segunda-feira, 7 de junho de 2010

Trabalhadores com curso profissional têm mais chances na hora do emprego

Um profissional que possui formação completa de tecnólogo ou técnico conta com uma ampla vantagem em relação ao trabalhador que estudou até o Ensino Médio.

Pesquisa realizada pelo Centro de Políticas Sociais da FGV (Fundação Getulio Vargas) e pelo Instituto Votorantim constatou que este profissional tem 48,2% mais chances de conseguir um emprego.

Nos cursos de educação profissional, as pessoas avaliam que possuir conteúdo é necessário ao desempenho do trabalho, ou seja, é o principal atributo para a inserção no mercado de trabalho.

As situações e os profissionais

Os profissionais que integram o grupo dos cursos profissionalizantes possuem salário 12,94% mais alto. Essa faixa conta ainda com uma possibilidade 38% maior de conseguir uma vaga formal.

Associado a estes dados, o estudo comprovou que o maior salário médio é representado por aqueles que optaram pelo curso de qualificação profissional em Comércio e Gestão – média de R$ 952. Os salários da área de Indústria e Manutenção aparecem em seguida, com R$ 940.

O Distrito Federal, juntamente com Santa Catarina e São Paulo, apresenta os melhores salários pagos a um profissional com curso técnico, com o valor de R$ 1.403. Já as duas outras localidades contam com R$ 1.038 e R$ 1.004, respectivamente.

São Paulo é o estado onde os trabalhadores com curso profissionalizante trabalham mais tempo (média de 43 h). Já o Piauí é a região que detém a menor carga horária (37 h).

Áreas de atuação

O estudo também mostra que, quanto mais alto o nível de qualificação, maior a porcentagem de pessoas que trabalham na mesma área do curso realizado: tecnólogo de nível superior (79,5%), técnico de nível médio (70,1%) e qualificação (60,8%).

Em relação às contratações, os setores automobilístico (45,71% ), seguido pelo de finanças (38,17%) e de petróleo e gás (37,34%) são os que mais empregam trabalhadores com este tipo de educação

Estudantes

De acordo com o estudo, 29 milhões de pessoas frequentam hoje cursos de educação profissional, o que representa 19,72% da população com mais de 10 anos de idade do Brasil.

Ao todo, 16,07 % (23,5 milhões de pessoas) frequentaram cursos de qualificação profissional, 3,54% (5,1 milhões de pessoas) fizeram ensino médio técnico e 0,11% (160 mil pessoas) tiveram formação tecnológica.

Em termos de educação profissional, os setores com maior proporção de pessoas formadas nesses cursos são Automobilístico (45,71%), Finanças (38,17%) e Petróleo e Gás (37,34%). Em contrapartida, Agronegócio (7%) e Construção Civil (17,80%) são os que demandam menos alunos.

Por: Equipe InfoMoney - InfoMoney

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