terça-feira, 30 de março de 2010

Tropeços no recrutamento

Conheça os erros que os recrutadores e os profissionais cometem durante a entrevista de emprego e aproveite melhor a próxima oportunidade de mudar de trabalho


 - Crédito: Ilustrações Roberto Negreiros
Neste início de ano, o mercado de trabalho está aquecido e receber uma proposta de emprego voltou a ser frequente. "Em praticamente todas as áreas está ocorrendo uma retomada de planos de contratação", diz Marcelo De Lucca, diretor executivo da Michael Page, empresa de recrutamento com sede em São Paulo. Nessa fase, um velho fantasma assombra os profissionais: a entrevista de emprego. Muita gente ainda comete deslizes durante o processo de seleção. Despreparo e ansiedade excessiva são as principais razões que levam as pessoas a desperdiçar a oportunidade de conquistar um emprego melhor.

Os recrutadores também falham. No final do ano passado, um grupo de 40 profissionais de diversos setores e de todas as partes do Brasil se reuniu pela internet e passou a trocar informações sobre as más experiências por que passaram durante a disputa por uma vaga. Das conversas, saiu uma lista de 13 hábitos que headhunters e áreas de seleção das empresas deveriam evitar. Em geral, os recrutadores sabem lidar com situações inusitadas e gafes dos candidatos. E avisam que só casos extremos realmente comprometem o entrevistado. O bom headhunter procura fazer uma avaliação profissional do candidato sem dar espaço para reações emocionais.

“Não cabe ao recrutador se envolver pessoalmente ou se irritar porque o profissional fala de determinada forma ou tem certa postura”, diz Juliana de Lacerda, sócia-diretora da consultoria Gnext, em São Paulo. De maneira geral, os casos graves tanto para um lado quanto para o outro são as exceções. Os recrutadores lembram ainda que um perfil de candidato pode ser ótimo para uma empresa e péssimo para outra. “O headhunter competente sempre busca atender às necessidades da companhia que o contratou”, explica Juliana.

FALHAS DO CANDIDATO
Um comportamento que elimina o candidato em uma entrevista de emprego é falar mal de ex-chefes. “Já aconteceu de um executivo criticar a própria empresa pela qual ele estava concorrendo à vaga”, diz Ana Paula Passarelli, headhunter da Passarelli Consultores, em São Paulo, que trabalha com posições de alto escalão. Sempre se pede ao candidato que não minta nas competências, como fluência em inglês, ou apresente falsas referências profissionais. Omitir questões importantes para a posição também não adianta: você será desmascarado mais cedo ou mais tarde. “Um candidato escondeu ter medo de avião durante uma seleção para uma vaga que previa muitas viagens”, conta Ana Paula. “Ele foi contratado e demitido logo depois.” Seja honesto. Se você for o candidato ideal, a empresa vai contratá-lo independentemente de um ponto fraco, que poderá ser trabalhado, depois, em treinamentos.

Um processo seletivo é coisa séria. Se você não pretende deixar seu emprego, não entre na disputa. Headhunters dizem que é comum encontrar gente que está interessada apenas em testar a empregabilidade ou saber se o salário está na média do mercado. “Ninguém quer perder tempo com leviandades. Há outros meios de conhecer a remuneração para sua função, como pesquisas de mercado ou mesmo sondagens com conhecidos do meio”, diz Danielle Sarraf, diretora de RH do grupo de agências publicitárias PPR e ex-headhunter da Mariaca & Associates. Mesmo para quem estásatisfeito na empresa atual, é praxe haver uma conversa pessoal. Para ir além desse ponto, avise o recrutador que a intenção de deixar o cargo atual é baixa, até porque, em muitos casos, o headhunter não pode dizer num primeiro momento qual é a empresa e o salário oferecido.

Os recrutadores percebem logo quando o profissional está tentando enrolar. Por isso, seja objetivo e evite ficar contando histórias longas. Fuja de perguntas que visam verificar uma determinada competência ou experiência. “Também recomendo tomar cuidado para não discutir detalhes sem importância da contratação, como a marca do celular que a empresa oferece”, diz Carlos Eduardo Ribeiro Dias, sócio-gerente da Asap, divisão da Fesa, empresa de recrutamento para cargos de média gerência. É importante ser flexível e encontrar na agenda um horário para fazer as entrevistas inerentes ao processo. A contratação pode não ser definida apenas pelo headhunter — o mais comum, aliás, é que um gestor da empresa também converse com o candidato. “Em alguns casos eu já fiz as primeiras entrevistas, a companhia contratante quer conhecer o candidato e tem gente que fica propondo horários inviáveis ou remarcando inúmeras vezes”, diz Carlos Eduardo, da Asap. Obviamente, na cabeça da empresa e do caça-talentos, isso sinaliza pouco interesse do candidato. Se você já se decidiu por recusar um convite, diga o quanto antes aos envolvidos.

QUANDO O RECRUTADOR ERRA
Uma questão que irrita bastante os candidatos a um emprego é a falta de feedback dos recrutadores. A queixa é que os headhunters desaparecem após a entrevista, sem dizer por que o candidato não ficou com a vaga. “Com exceção de cargos altos, o que se pode fazer é dar retorno técnico, se ele foi bem ou não no inglês, por exemplo”, diz Fabiana Nakazone, gerente da DM Especialistas, divisão do grupo DMRH, responsável pela seleção de profissionais até cargos de média gerência para companhias como Unilever, Johnson & Johnson e Dow Chemical. “Mas recomendar que um candidato mude características da sua personalidade só porque uma empresa não gostou é colaborar para limitar a visão do profissional em relação a outras oportunidades.”

Pregar rótulos em candidatos é uma atitude errada, mas que ocorre. O engenheiro Carlos Reimer, de 33 anos, gerente de operações da companhia de calçados Kenner, em Campina Grande, na Paraíba, conta que foi difícil superar o estereótipo quando deixou uma empresa estatal de energia. “Era visto como o funcionário público que tem salário alto e produtividade baixa, o que, em tese, significaria falta de ambição”, explica Carlos. O candidato não precisa responder a perguntas que nada tem a ver com o cargo. “O foco na entrevista deve ser o lado profissional, mas já vi recrutador verificar a posição social do profissional”, diz a psicóloga Ana Fraiman. Num caso assim, questione que diferença isso faz. Perguntas constrangedoras também ocorrem e, dependendo do tom, o melhor a fazer é descartar a empresa rapidamente, como conta Márcia Hasche, da consultoria Valor Pessoal, especializada em clima organizacional.

“Um recrutador certa vez perguntou se eu tinha filhos e o que fazia para evitar”, lembra. Headhunters também têm problemas em otimizar a agenda. No ano passado, um caça-talentos pediu ao administrador de empresas Edson Salvio Jr., de 39 anos, atualmente desempregado, que adiantasse em uma hora o início da entrevista. “Quando ele ligou, faltava apenas uma hora e meia para o novo horário sugerido. Topei, mas avisei que poderia me atrasar uns 15 minutos. Chegando lá, ele fez a entrevista às pressas porque já havia outro candidato esperando”, diz Edson. “Pior que isso só quando um entrevistador marcou o encontro na praça de alimentação de um shopping em pleno horário de pico. E a conta ficou para eu pagar.”

CUIDADO COM FALSOS RECRUTADORES O cientista da computação Samuel Vaz, de 30 anos, analista de tecnologia da Webfoundations, em São Paulo, caiu numa cilada conhecida no mercado. Foi convidado a participar de um processo mas, na hora da entrevista, descobriu que do outro lado não havia um headhunter. “Era uma empresa que oferece aconselhamento de carreira e assessoria de análise de currículo”, lembra. O serviço custaria 2 000 reais. “Ela até conseguia marcar entrevista com uma ou outra empresa, mas ficava sob minha responsabilidade convencê-la a me contratar. E só avisavam que o serviço seria cobrado no meio do terceiro encontro”, diz Samuel.
AS 13 MAIORES MANCADAS DOS CANDIDATOS, NA OPINIÃO DOS RECRUTADORES 

1
Omitir fatores que são requisitos importantes para a posição, como a impossibilidade de mudar de cidade ou de viajar com frequência.
2 Discursar autoelogios, usando adjetivos batidos como “dinâmico”, “criativo”, “inovador”, e tudo na primeira pessoa: “eu fiz”, “eu consegui”.
3 Perder a linha de raciocínio contando “causos”, ou se justificar em excesso, fazendo papel de vítima.
4 Questionar detalhes pouco importantes em uma primeira entrevista, como qual modelo de celular a empresa oferece.
5
Faltar ao encontro e não avisar com antecedência, ou cancelar e remarcar várias vezes.
6 Não ser transparente ao explicar o motivo do desligamento das empresas em que trabalhou.
7 Não dar bola a uma sondagem por estar bem empregado ou por considerar- se muito competente.
8 Dar sequência a um processo seletivo apenas para testar a empregabilidade, ou para saber se o salário está na média e desistir depois.
9 Fazer leilão do tipo “quem paga mais” entre as ofertas da nova empresa e as contrapropostas da empresa atual.
10 Manter o celular ligado durante a conversa. Pior ainda quando resolve atender
11 Exceder na ansiedade e ficar perguntando todos os dias sobre o andamento do processo 12 Insistir para que o entrevistador revele o pacote de remuneração, ou a empresa contratante, antes da hora.
13 Falar de forma negativa ou revelar informações confidenciais sobre as empresas em que atuou e sobre os profissionais com quem trabalhou.

Bruno Vieira Feijó 08/03/2010
Crédito: Ilustrações Roberto Negreiros
 

terça-feira, 16 de março de 2010

Hardware, software e “humanware”!

Marizete Furbino - RH.com.br

Sabedoras de que a maior commodity do século XXI é o Conhecimento, as empresas devem investir "pesado", não somente em equipamentos (hardware) e procedimentos (software), mas também em pessoas ("humanware"), uma vez que todos eles são considerados pilares para quaisquer empresas e, por sua vez, possuem o poder tanto de alavancar como de arruinar empresas.

Equipamentos e procedimentos não terão êxito algum se não forem bem comandados e executados por profissionais competentes. Deste modo, são as pessoas que irão garantir a competitividade, a sobrevivência e a solidez da empresa frente à acirrada competitividade.

Em decorrência do exposto, quando se faz um investimento financeiro em equipamentos é fundamental lembrar que os profissionais que compõem o quadro da empresa é que irão trabalhar diretamente com tais equipamentos e, assim sendo, devem ser capacitados para exercer sua função com eficiência. Caso essa importante providência não seja seguida, o valor investido no equipamento "escoará" por entre as "mãos da empresa", levando-a a um caos.

Nessas circunstâncias, os processos de ensino/aprendizagem deixam de ser de responsabilidade somente das instituições de ensino e passam a ser preocupação constante também das empresas. Estas, por sua vez, são as responsáveis por implantar a cultura da aprendizagem organizacional. É dessa forma que as empresas contribuem, para que as informações transformem-se em conhecimentos e assim sirvam para agregar valor ao produto e/ou serviço, adquirindo competitividade, despontando, enfim, a empresa na frente perante o mercado. Nesse mesmo sentido, preocupar-se com o desenvolvimento das pessoas envolvidas no processo organizacional significa preocupar-se com a própria empresa.

A análise do conjunto acima descrito leva-nos a pensar e a crer que procedimentos, estratégias, planejamentos e outros só alcançarão sucesso quando aliados com as ações das pessoas. Do mesmo modo, é preciso que haja interesse, capacitação, preparação, motivação, muito envolvimento, comprometimento, responsabilidade, bem como muita vontade de fazer acontecer, para que tudo ocorra de forma a garantir qualidade e eficácia.

Ante o exposto, convém dizer que, procedimentos, estratégias e planejamentos não devem ficar bonitos somente no papel, mas devem ser colocados em prática. Para que isto ocorra é fundamental que as pessoas envolvidas em todo o processo, que além de serem detentoras do saber, construam relacionamentos, somem habilidades, talentos e conhecimentos, garantindo o alcance das metas e dos objetivos sonhados.

Nesse ponto, vale destacar que as pessoas devem ser consideradas um dos maiores patrimônios que a empresa possui. Logo, deve-se não somente saber selecioná-las, mas também saber: recrutá-las; inseri-las nos departamentos certos; mantendo-as e as capacitando de forma contínua a exercerem as suas funções; tendo a sabedoria de conseguir retê-la; procurando atender às suas reais necessidades, anseios e expectativas. Esta preocupação deve ser uma constante, pois é de importância decisiva no mundo dos negócios, uma vez que a empresa está nas "mãos" das pessoas que ali exercem as suas funções.

Nessa linha de raciocínio, além da empresa valorizar o profissional, estabelecendo políticas que implementem e ampliem a estabilidade, a segurança, os benefícios, os salários compatíveis, é preciso proporcionar e estabelecer a relação "ganha-ganha", conciliando objetivos organizacionais com objetivos dos profissionais ali envolvidos, bem como tendo a preocupação de proporcionar a motivação para todos os colaboradores a partir de desafios. Através dessa linha de raciocínio é possível ir a busca do desenvolvimento das competências dos colaboradores, constituindo-se esta a melhor saída para um modelo de gestão participativa, orientado para o autodesenvolvimento e desenvolvimento em prol do alcance dos resultados.

Com o exposto, torna-se vital sensibilizar a todos da empresa sobre a importância de proporcionar e contribuir com um ambiente saudável da mesma, mantendo uma postura flexível diante dos fatos. É desejável saber: relacionar-se com o grupo e gerenciar conflitos, sensibilizando todos quanto à importância da educação no nosso dia a dia. É indispensável saber ouvir atentamente o outro sem impaciência e ter inserido na cultura organizacional o espírito de equipe, o compartilhamento e a importância da humanização.

É ainda prudente que se tenha uma política de descentralização, de delegação de tarefas, da busca constante por adquirir conhecimentos. Por fim, não se deve também negligenciar a importância, não somente em estabelecer uma boa comunicação, mas também tendo a sabedoria de gerenciar riscos, enfrentar quaisquer desafios em prol do alinhamento das expectativas e do alcance dos resultados.

Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pela UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora e Professora Universitária na UNIPAC-Vale do Aço

sábado, 6 de março de 2010

Jornada de mulher grávida poderá ser reduzida em duas horas




Tramita na Câmara o Projeto de Lei 6273/09, do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que reduz em duas horas a carga horária diária de trabalho da mulher grávida, a partir do sétimo mês de gestação. Se aprovada, a medida será incluída na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43), na parte que trata da proteção à maternidade.

Jovair Arantes afirma que o projeto significa um investimento social de longo alcance, beneficiando a mulher e o bebê. A mulher, diz, terá melhores condições de trabalho nas últimas semanas e poderá aproveitar o tempo livre para se programar para a chegada da criança.

"Nas últimas 16 semanas de gravidez, as gestantes costumam ter ganho importante de peso, quando o feto dobra de tamanho e elas carregam uma barriga de pelo menos 5 quilos, incluindo a placenta. É inquestionável o sacrifício físico a que elas se veem submetidas", observa o deputado.

Mudança no comportamento
A medida, diz ainda Arantes, junta-se a outras que também beneficiam a maternidade, como a ampliação da licença de quatro para seis meses, mediante incentivo fiscal às empresas (Lei 11.770/08), e a extensão do direito à licença e ao salário-maternidade à mãe adotiva (Lei 10.421/02).


"Temos verificado uma mudança no comportamento da sociedade brasileira em relação às gestantes. Se antes os benefícios concedidos podiam ser vistos como 'mordomias', hoje as pessoas já os veem como direitos importantes para preservar a integridade do feto", afirma o parlamentar.

Tramitação
O projeto tramita em conjunto com os PLs 3610/08 e 4653/94 e outras 25 propostas que tratam de jornada de trabalho. Os textos serão analisados de forma conclusivaRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. pelas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:

Fonte: Agencia Camara

terça-feira, 2 de março de 2010

Conheça os sete principais erros na comunicação no trabalho

Você já parou para pensar como é a sua comunicação no ambiente de trabalho? Pois saiba que essa análise pode ajudar a evitar diversos problemas com os colegas, a chefia, os clientes e os fornecedores.

De acordo com o especialista em comunicação verbal e focada em gestão de pessoas, Reinaldo Passadori, as empresas têm buscado profissionais competentes na comunicação, principalmente na verbal.

Ele afirma ainda que, para ter uma comunicação eficiente, é necessário que os profissionais façam uma reflexão sobre a forma que interpretam os fatos, como compreendem o próximo e como tratam as pessoas.

Erros de comunicação
Para melhorar a comunicação no ambiente corporativo, é necessário evitar alguns erros. Confira abaixo os sete principais pecados na comunicação que foram listados por Passadori:

·         Apatia: o contrário é a empatia, que nada mais é do que a capacidade de se colocar no lugar do outro, compreendendo o nível sociocultural e o temperamento. Ser empático é ser generoso com o outro. Com voz serena, mas firme, pode-se articular palavras com calma, confiança, polidez, o que torna a comunicação mais atraente.
·         Insegurança: profissionais inseguros geralmente se comportam de maneira agressiva, o que pode causar medo e intimidação. Quem se conhece verdadeiramente detém o controle de seus atos, gestos e palavras. Uma pessoa assertiva defende suas ideias e direitos e, ao mesmo tempo, procura aceitar os dos outros, o que deve ser feito!
·         Impaciência: quando se é impaciente, é difícil ensinar e aprender, já que não há espaço para a observação e o intercâmbio de informações. Uma postura sábia requer dar o tempo de maturação necessário aos acontecimentos e também tomar decisões firmes de forma serena, sem 'atropelos'. 
·         Incoerência: é a diferença entre falar, defender uma ideia, valores ou posição e não seguir os discursos e as ideias apregoados. Esse comportamento desperta desconfiança e descrédito, pois as pessoas acreditam que a qualquer momento o incoerente poderá mudar de lado, sem se importar com os desdobramentos das suas atitudes.
·         Prolixidade: ser excessivamente longo, cansativo e entediante numa conversa ou texto é um dos maiores pecados da comunicação. Geralmente, o prolixo não reconhece que sua expressão é confusa, cheia de palavras repetidas ou sem um significado importante e que os ouvintes não prestam atenção justamente pela falta de objetividade.
·         Ignorância: falta de conhecimento, sabedoria e instrução sobre determinado tema, ou mesmo acreditar em algo falso, não tendo discernimento. Saber que existe mais conhecimento e profundidade em um assunto, porém, não buscar isso. Fazer pouco caso da importância do saber, e agir como se não precisasse do outro. 
·         Arrogância: caracteriza a falta de humildade, alguém que não deseja ouvir, aprender algo que não saiba ou estar no mesmo nível do seu próximo. Contraposta, a humildade é uma das qualidades mais difíceis de exercer. Porém, humilde não significa ser fraco perante a posição que ocupa. Pode-se nascer com essa característica ou trabalhar para adquiri-la. A humildade é saber ouvir, sem passar por cima do outro, é ser reverente e ter conhecimento exato do que não se é.

Por: Karla Santana Mamona - InfoMoney