Recompensa pode causar inveja e competitividade entre funcionários.
'Harvard Business Review' sugere uso do bônus para fins sociais.
Pesquisa divulgada pela revista "Harvard Business Review" mostrou que as recompensas em dinheiro que as empresas oferecem para os funcionários por um trabalho bem feito podem não ser a melhor opção. De acordo com o estudo, dos professores Lalin Anik, da Duke University’s Fuqua School of Business, e Jordi Quoidbach, do Department of Economics and Business at Pompeu Fabra University, esse tipo de bônus pode ser prejudicial para a moral e produtividade dos trabalhadores.
Segundo o estudo, as recompensas em dinheiro tendem a diminuir a motivação intrínseca do indivíduo e o interesse para o trabalho. E, a menos que o trabalho seja extremamente simples, sem exigir criatividade, resolução de problemas ou habilidades de raciocínio complexos, os bônus podem prejudicar o desempenho levando os funcionários a se concentrar demais no dinheiro extra.
Ainda de acordo com o estudo, quando os funcionários começam a comparar seus bônus, isso traz inveja, ansiedade e competitividade, gerando menos confiança, compartilhamento e trabalho em equipe.
O estudo revela que, se os funcionários trabalham em grupo, o efeito é agravado, causando a deterioração das relações e danos que podem atrapalhar a felicidade individual e também a forma como os funcionários trabalham juntos.
Bônus social
O artigo da "Harvard Business Review" sugere que as empresas utilizem recompensas diferentes, como bônus que devem ser gastos em ações pró-sociais para caridade ou para colegas de trabalho.
O National Australia Bank (Banco Central da Austrália) ofereceu um bônus para seus funcionários, mas o valor deveria ser gasto em obras de caridade. O banco encorajou os funcionários a utilizar a recompensa em uma causa com a qual eles se preocupassem. Depois de utilizar os bônus pró-sociais, os funcionários relataram estar mais satisfeitos com seus empregos e mais felizes em geral.
Bônus para colegas de trabalho
Em outra situação, o bônus foi dado para equipes de queimada no Canadá e equipes de vendas farmacêuticas na Bélgica e eles tiveram que usar o dinheiro para comprar alguma coisa para o colega de trabalho. Entre os presentes trocados estavam caixas de chocolates e garrafas de vinho. O resultado foi que o bônus social mudou a forma como a equipe pensa a interação, resultando em presentes que aumentaram experiências compartilhadas.
Além disso, as equipes que tiveram essa modalidade de bônus tiveram melhor desempenho do que as que receberam o dinheiro para gastar no que preferissem.
Com bônus pró-sociais, cada US$ 10 gastos pela equipe de queimada resultou em um aumento de 11% na porcentagem de vitórias da equipe em comparação com uma redução de 2% nas conquistas das equipes em que os jogadores utilizaram o dinheiro para eles mesmos.
Já na equipes de vendas, para cada US$ 10 gastos em bônus pró-sociais, a empresa farmacêutica ganhou US$ 52.
Fonte: g1.globo.com

Pesquisa divulgada pela revista "Harvard Business Review" mostrou que as recompensas em dinheiro que as empresas oferecem para os funcionários por um trabalho bem feito podem não ser a melhor opção. De acordo com o estudo, dos professores Lalin Anik, da Duke University’s Fuqua School of Business, e Jordi Quoidbach, do Department of Economics and Business at Pompeu Fabra University, esse tipo de bônus pode ser prejudicial para a moral e produtividade dos trabalhadores.
Segundo o estudo, as recompensas em dinheiro tendem a diminuir a motivação intrínseca do indivíduo e o interesse para o trabalho. E, a menos que o trabalho seja extremamente simples, sem exigir criatividade, resolução de problemas ou habilidades de raciocínio complexos, os bônus podem prejudicar o desempenho levando os funcionários a se concentrar demais no dinheiro extra.
Ainda de acordo com o estudo, quando os funcionários começam a comparar seus bônus, isso traz inveja, ansiedade e competitividade, gerando menos confiança, compartilhamento e trabalho em equipe.
O estudo revela que, se os funcionários trabalham em grupo, o efeito é agravado, causando a deterioração das relações e danos que podem atrapalhar a felicidade individual e também a forma como os funcionários trabalham juntos.
Bônus social
O artigo da "Harvard Business Review" sugere que as empresas utilizem recompensas diferentes, como bônus que devem ser gastos em ações pró-sociais para caridade ou para colegas de trabalho.
O artigo da "Harvard Business Review" sugere que as empresas utilizem recompensas diferentes, como bônus que devem ser gastos em ações pró-sociais para caridade ou para colegas de trabalho.
O National Australia Bank (Banco Central da Austrália) ofereceu um bônus para seus funcionários, mas o valor deveria ser gasto em obras de caridade. O banco encorajou os funcionários a utilizar a recompensa em uma causa com a qual eles se preocupassem. Depois de utilizar os bônus pró-sociais, os funcionários relataram estar mais satisfeitos com seus empregos e mais felizes em geral.
Bônus para colegas de trabalho
Em outra situação, o bônus foi dado para equipes de queimada no Canadá e equipes de vendas farmacêuticas na Bélgica e eles tiveram que usar o dinheiro para comprar alguma coisa para o colega de trabalho. Entre os presentes trocados estavam caixas de chocolates e garrafas de vinho. O resultado foi que o bônus social mudou a forma como a equipe pensa a interação, resultando em presentes que aumentaram experiências compartilhadas.
Em outra situação, o bônus foi dado para equipes de queimada no Canadá e equipes de vendas farmacêuticas na Bélgica e eles tiveram que usar o dinheiro para comprar alguma coisa para o colega de trabalho. Entre os presentes trocados estavam caixas de chocolates e garrafas de vinho. O resultado foi que o bônus social mudou a forma como a equipe pensa a interação, resultando em presentes que aumentaram experiências compartilhadas.
Além disso, as equipes que tiveram essa modalidade de bônus tiveram melhor desempenho do que as que receberam o dinheiro para gastar no que preferissem.
Com bônus pró-sociais, cada US$ 10 gastos pela equipe de queimada resultou em um aumento de 11% na porcentagem de vitórias da equipe em comparação com uma redução de 2% nas conquistas das equipes em que os jogadores utilizaram o dinheiro para eles mesmos.
Já na equipes de vendas, para cada US$ 10 gastos em bônus pró-sociais, a empresa farmacêutica ganhou US$ 52.
Fonte: g1.globo.com