segunda-feira, 28 de março de 2011

Qual a diferença entre assédio e dano moral?

Consultor explica as características de assédio moral e dano moral, alertando sobre os impactos no ambiente de trabalho. Confira!
Quase todas as pessoas que trabalham há mais de quinze anos, no passado, provavelmente já vivenciaram e/ou, no mínimo, presenciaram algum fato caracterizador do assédio moral. No entanto e pelas mais variadas razões, mantiveram-se em silêncio ou apenas comentaram veladamente nos seus círculos de relacionamentos mais próximos (dentro ou fora das organizações).

Até poucos anos atrás, muitas circunstâncias caracterizadoras do assédio moral eram quase sempre consideradas (às vezes até mesmo pelos assediados) como “normais” dentro de um ambiente de trabalho, entendendo-as como gozações, “broncas” de chefes, respeito distorcido aos superiores (do tipo “manda quem pode e obedece quem tem juízo”), divergências e/ou diferenças de posicionamento e preferências pessoais ou profissionais.

Até então, convivia-se com o assédio e mesmo aqueles que o consideravam como forma de ofensa, menosprezo, constrangimento ou humilhação, continuavam desenvolvendo suas atribuições e responsabilidades e, quando muito, comentavam ou desabafavam com familiares, amigos e/ou pessoas de sua confiança.

A realidade é que o assunto começou a ser identificado como uma forma de violência moral no trabalho somente na década de 80, por meio de pesquisas realizadas nas áreas da psicologia e psiquiatria por Heinz Leymann, tornando-se objeto de estudos iniciais na Suécia e posteriormente na Alemanha. 

Em meados da década seguinte, a OIT (Organização Internacional do Trabalho) chamava a atenção para o problema em diferentes países e mais recentemente, também o Fundo Europeu para Melhoria das Condições de Trabalho e de Vida (Fundo Dublin 2000) reconheceu o assédio moral como um problema internacional.

No Brasil, somente no início da última década é que o assunto começou a ganhar força, após a divulgação da pesquisa brasileira realizada como tema de dissertação de mestrado (Uma jornada de humilhações) em Psicologia Social – PUC/SP - Maio/2000, pela Dra. Margarida Barreto.

Portanto, muitas das informações constantes deste artigo foram obtidas (e fazemos questão de destacar) no site www.assediomoral.org/, o qual foi criado e é mantido por vários profissionais (de diferentes áreas de atuação) preocupados com o problema e engajados na luta contra o fim do assédio moral no trabalho.

Assédio moral: o que é? E os impactos sobre o ambiente de trabalho?

De maneira bem simples, podemos definir o assédio moral como sendo aqueles comportamentos abusivos e humilhantes, expressos por gestos, palavras e atitudes que possam prejudicar a integridade física ou psíquica de uma pessoa, desde que ocorram repetitivamente, os quais, também, acabam contribuindo decisivamente para a deterioração do ambiente interno de trabalho.

È importante notar que uma ocorrência isolada não caracteriza o assédio moral. Assim, somente situações repetidas e frequentes de comportamentos abusivos e humilhantes caracterizam o assédio moral.

Concordamos com aqueles que entendem que um incidente isolado também pode ser caracterizado como um tipo de violência no trabalho. Passível, inclusive, de reparação por dano moral, porém não é considerado uma forma de assédio. 

De outro lado, muito embora seja mais comum a ocorrência do assédio de superiores hierárquicos contra seus subordinados (conforme veremos mais à frente), o mesmo também pode ocorrer entre colegas do mesmo nível. Exemplo: colocar em xeque a masculinidade de alguém) e até mesmo entre grupos de funcionários em relação a determinado chefe (ex: espalham boatos negativos sobre o comportamento da esposa do mesmo).

Ambientes de trabalho onde são observados comportamentos de assédio moral são caracterizados, entre outros:

•    pela deterioração nas relações humanas;
•    desrespeito aos princípios básicos da boa convivência;
•    queda na qualidade e na produtividade;
•    maior probabilidade de perda de confiança no comando da organização;
•    falta de comprometimento;
•    aumento do absenteísmo, doenças e acidentes do trabalho;
•    maior rotatividade da mão-de-obra;
•    aumento do número de reclamações trabalhistas;
•    baixos níveis de motivação, criatividade e iniciativa;
•    trabalhadores com baixa “auto-estima”;
•    predominância de atitudes individualistas (falta de espírito de equipe);
•    maior tensão, irritabilidade e agressividade dos trabalhadores.

O que pode caracterizar o assédio moral?

Embora não contemple todas as hipóteses e sempre lembrando que a caracterização do assédio moral depende das reincidências ou frequências com que os fatos ocorrem, segue abaixo, uma série de comportamentos e atitudes que podem ser considerados como tal (www.assediomoral.net).

•    Ameaçar o empregado constantemente de demissão.
•    Dispensar tratamento preconceituoso contra trabalhadores doentes ou acidentados.
•    Constranger e/ou humilhar publicamente o funcionário.
•    Autoritarismo e intolerância de gerências e chefias.
•    Imposição (repetidas vezes) de jornadas extras de trabalho.
•    Espionar e vigiar os trabalhadores.
•    Desmoralizar e/ou menosprezar os funcionários.
•    Assédio sexual.
•    Isolamento e segregação de trabalhadores por parte de gerências e chefias.
•    Desvio frequente de função.
•    Insultos e grosserias de superiores.
•    Calúnias e inverdades dissimuladas no ambiente de trabalho por chefias.
•    Negação por parte da empresa de laudos médicos ou comunicações de acidentes.
•    Discriminação salarial segundo sexo, etnia ou religião.
•    Ameaças a trabalhadores sindicalizados.
•    Punição aos trabalhadores que recorrem à Justiça.

O assédio moral e o dano moral

Para muitos interessados no tema, assédio e dano moral são a mesma “coisa”. Todavia, de acordo com o dr. Robson Zanetti, advogado (Doctorat Droit Privé Université Panthéon-Sorbonne), esclarece em artigo que  “ao serem analisadas as condenações na Justiça do Trabalho...chega-se a conclusão que não existe um posicionamento claro sobre o assunto”.

Como sempre procuro fazer, não entrarei no mérito de uma discussão jurídica, até porque não é este o objetivo desta abordagem, porém compactuo com aqueles que entendem que assédio moral e dano moral são “coisas” diferentes.

Resumidamente, consegui identificar algumas características específicas de cada um:



Assédio moral
Sua caracterização nasceu como tese médica (no campo da psiquiatria)
Conduta abusiva, repetitiva e prolongada
Prejuízo precisa ser provado (ex.: doença)
Não impõe levar ao conhecimento de terceiros (como prova)
Causa dor e sofrimento comprovados

Dano moral
Nasceu como tese Jurídica
Pode ocorrer em decorrência de um fato
Prejuízo pode ser baseado na presunção
Em matéria de prova, entende-se ser necessário levar ao conhecimento de terceiros
Pode ou não causar dor e/ou sofrimento comprovados

Em conclusão a este tópico, parece-me que as características próprias acima destacadas de cada instituto, são suficientes para demonstrar que trata-se de “coisas” diferentes. Assim, o enquadramento como assédio moral ou dano moral depende, essencialmente, da verificação e análise detalhada dos fatos, de acordo com as provas e informações apresentadas pela pessoa lesada.

O que as empresas podem fazer preventivamente?
Vivemos num mundo capitalista, onde a competitividade é incentivada em todos os níveis e contextos dentro das organizações e, infelizmente com isso, contribuindo para ações, atitudes e comportamentos – especialmente por parte dos superiores hierárquicos - que agridem e degradam as relações humanas.
O assédio moral é um ato de violência ao ser humano e deve ser coibido de todas as formas, pois muitas vezes finge-se não vê-lo ou tolera-se determinados comportamentos que o encorajam. Por isso, todas as empresas sérias e responsáveis, independentemente do porte, devem estar atentas ao problema e, como prevenção, podem:
•    conscientizar seus colaboradores sobre o que é o assédio moral;
•    criar programas de prevenção;
•    desenvolver formas mais estruturadas de organização do trabalho e rever seus métodos de gestão das pessoas;
•    dispor de canais de comunicação mais abertos, incentivando políticas de qualidade de vida;
•    treinar e preparar pessoal de comando dentro de práticas de gestão que incentivem a educação, confiança, cooperação e respeito humano, de forma que sejam exemplos para todos os colaboradores;
•    não admitir, em hipótese alguma, atitudes e comportamentos de desrespeito ao ser humano.

O assédio moral deve ser repudiado, pois além dos males que representa para as organizações, repercute também na sociedade, atingindo questões familiares, separações conjugais, uso de drogas e alcoolismo, entre outros e invade o campo da saúde pública com o aumento de doentes físicos e mentais.
Todos nós somos responsáveis: patrões, dirigentes, executivos, gerentes, supervisores, chefes ou simples funcionários. Cada um dentro de seu campo de atuação não pode se eximir e se calar.
Eu estou fazendo a minha parte. E você?

Carlos Alberto Zaffani (Consultor, Administrador de empresas e Contador – Diretor da Zaffani Assessoria Empresarial S/C Ltda.  -  e-mail: zaffani.consult@uol.com.br)


Portal HSM
14/03/2011

domingo, 27 de março de 2011

Não se iluda com os MBA

Antes de pensar neste investimento pessoal, lembre-se que somente o curso não garantirá uma promoção. Veja o que diz o especialista Marcelo Mariaca, professor da Brazilian Business School
O diploma superior é imprescindível, mas torna-se insuficiente num mercado de trabalho altamente competitivo. Uma das saídas é fazer um MBA (Master in Business Administration), que aumenta o nível de competitividade e empregabilidade do graduado. Ninguém deve se iludir, no entanto, de que o profissional vai decolar rapidamente na carreira depois de concluir esse tipo de curso.
Em muitos casos, a empresa subsidia o MBA para o profissional, mas isso não é garantia de que o profissional será promovido após o curso. A promoção pode demorar até três anos.
Muitos profissionais chegam a investir em MBAs nos Estados Unidos na ilusão de que isso será o passaporte para a entrada no mercado de trabalho norte-americano.
A realidade é bem diferente. O número de estudantes estrangeiros é crescente nas universidades norte-americanas, mas o mesmo não pode ser dito em relação ao meio empresarial.
A metade dos recrutadores que visitam os Centros de Colocação Profissional dessas universidades se recusa a conhecer estudantes estrangeiros, alegando que eles não conhecem a cultura dos EUA, nem têm fluência em inglês.
Mas o principal motivo está relacionado às barreiras que existem para a obtenção do visto de residência permanente, o chamado Green Card.
Tentar uma vaga nas universidades brasileiras é mais fácil. Mas sejamos honestos: o principal filtro para os aspirantes a um desses cursos no País é o custo, que pode variar de R$ 7 mil a R$ 48 mil, sem contar os gastos com os programas que possuem módulos fora do Brasil.
É claro que há cursos de qualidade onde os custos não são os únicos obstáculos. Na Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, o rigor está na seleção dos candidatos para o concorrido MBA executivo internacional.
O mesmo pode ser dito dos processos de seleção de mestrado profissionalizante da FGV, MBA da Coppead, MBA em Finanças do Ibmec, MBA e E-MBA da BSP - Business School São Paulo (associada às Universidades de Toronto e St. Mary’s, do Canadá), além dos processos da fundação Dom Cabral (MG) e do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), em parceria com a ESPM.
Um MBA ajuda, sim, especialmente quando o candidato vem de uma formação universitária técnica, como engenharia, química, física ou matemática. Entretanto, se o seu currículo está recheado de cursos e títulos, mas a vivencia profissional está carente de experiências gerenciais modernas, a situação é outra: os conhecimentos adquiridos em anos de estudo podem não ser suficientes para garantir-lhe um cargo de alta relevância. Ou seja, para as empresas, esses candidatos não passam de promessas.
Quando se procura um curso de MBA, o candidato deve tomar alguns cuidados, como evitar aqueles de qualidade duvidosa ou oferecidos por instituições sem tradição ou renome.
Tanto no Brasil como no exterior há publicações conceituadas que publicam rankings dos melhores MBAs, um guia seguro para os candidatos.
MBAs e cursos de pós-graduação, principalmente os chamados latu sensu, viraram uma mina de outro no Brasil e armadilhas para incautos. Todo cuidado é pouco.
Marcelo Mariaca (Presidente do conselho de sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School)
Portal HSM
14/03/2011

Vagas para RH

Assitente de RH

Descrição: Emprego-Gestão de RH QQ período. Atuar com recrutamento e seleção, treinamento, benefícios, eventos e rotinas administrativas relacionadas a área.

Benefícios: Vale transporte
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Salário: A combinar
Qtde. de Vagas: 1

Características do Candidato

Sexo: Ambos Idade: Sem restrições
Estado civil: Indiferente


Horário de Trabalho

Segunda a sexta 08 as 18:00

Formação Extracurricular

Informática: EXCEL - básico (obrigatório)
POWER POINT - básico (obrigatório)
OFFICE - básico (obrigatório)

Digicade Tecnologia
Rua Paraiba, 476 3 andar Santa Efigenia - Belo Horizonte - MG - 30130140
E-mail: bancodetalentos@digicade.com.br
Obs.: Enviar curriculo via e-mail.
Contato: Eliane ou Erica


Analista de RH

Descrição: Emprego-Psicologia QQ período. Atuar com recrutamento e seleção (Testes palografico, desejável grafologia, D2, AC, etc). Desejável experiência com treinamento, acompanhamento de pessoal, conhecimento em descrição de cargos e comunicação interna.

Benefícios: Alimentação na empresa, PPR, vale transporte, plano de saúde e cesta básica.
Local de Trabalho: Santa Luzia - M
Salário: A combinar
Qtde. de Vagas: 1

Características do Candidato

Sexo: Ambos Idade: Sem restrições
Estado civil: Indiferente


Horário de Trabalho

Segunda à Sexta, das 08:00 às 17:48

Formação Extracurricular

Informática: WORD - intermediário (desejável)
EXCEL - intermediário (desejável)
POWER POINT - intermediário (desejável)

ORTHOCRIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA
AVENIDA BRASILIA, 100 SAO BENEDITO - Santa Luzia - MG - 33110580
E-mail: recrutamento@orthocrin.com.br
Obs.: Enviar currículo via e-mail colocando no assunto Analista de RH. Informar pretensão salarial.
Contato: Maralise 


ANALISTA DE RECURSOS HUMANOS SÊNIOR

Atividades:
Prestar consultoria interna propondo soluções de RH alinhadas ao negócio.
Planejar e conduzir os sub-processos de RH: Treinamento e Desenvolvimento, Carreira & Sucessão, Gestão de Desempenho, Recrutamento & Seleção.
Planejar, implantar e acompanhar projetos de RH: Programa de PNE, Programas de Trainees e Estagiários.
Conhecer de sistemas de gestão.
Requisitos:
Formação em Psicologia e Administração.
Inglês Intermediário.
Experiência sólida em todos os sub-processos de RH (Treinamento e Desenvolvimento, Carreira & Sucessão, Gestão de Desempenho, Recrutamento & Seleção).
Conhecer Sistemas de Gestão.
Conhecimentos desejáveis:
Controle de orçamento e custos.
Gerenciamento de Projetos de RH.
Consultoria Interna.
Implantação de políticas de RH.
http://www.vagas.com.br/v369092


Enviar CV para vanessa@ariarh.com.br com o título “Analista de RH Sênior” (Indicação OportunidadesBH)


Analista de treinamento e Desenvolvimento

Atividades: acompanhamento de funcionários, pesquisa de clima, entrevista de desligamento, planilha de controle, análises e apresentação de resultados.

Benefícios: vale refeição, vale transporte, seguro de vida, plano de saúde e odontológico.

Local de trabalho: BH

Necessário 3 anos de experiência na função

Interessados encaminhar currículo para vagasespeciais@gmail.com informando no assunto a vaga de interesse e (Indicação OportunidadesBH). 


Analista de RH

Descrição: Emprego-Psicologia Formado. Conhecimento em Recrutamento e Seleção, aplicação de testes psicológicos, dentre eles PMK. Disponibilidade para VIAGENS. Ambos os sexos.

Benefícios: Vale transporte e vale refeição.
Local de Trabalho: Belo Horizonte
Salário: R$ 1.170,00
Qtde. de Vagas: 1

Características do Candidato

Sexo: Ambos Idade: Sem restrições
Estado civil: Indiferente


Horário de Trabalho

Segunda à Sexta de 08:30 ás 18:30


Allis Soluções Inteligentes
Rua Carijós, 166 Centro - Belo Horizonte - MG - 30120060
E-mail: clarice.neto@allis.com.br
Obs.: Enviar curriculo via e-mail.
Contato: Clarice Neto