quarta-feira, 28 de abril de 2010

Carreira: a mudança do papel do RH, suas funções e obrigações

Não adianta mais pensar na área de Recursos Humanos como no passado, com uma visão simplista. Ela não está mais na empresa para apenas intermediar a relação de empresários e funcionários.

“O que deve ser desmistificado é que existe profissional de um lado e empresa de outro. Eles são uma parceria. Quando o profissional não se sente atraído, ele sai. O RH torce para que os dois deem certo”, explicou a presidente da ABRH-Nacional (Associação Brasileira de Recursos Humanos), Leyla Nascimento.

Então, qual o papel que o RH desempenha hoje nas empresas? De acordo com Leyla, ele caminha para ser um gestor e educador dentro da empresa, que nada mais é do que um ambiente de aprendizado. “Ele [o RH] tende a ser um gestor da cultura organizacional, para que as pessoas trabalhem melhor”, disse.


Funções – e obrigações - do RH

De acordo com Leyla, o profissional dessa área tem de ser flexível, principalmente diante das mudanças de cenário dentro e fora do ambiente organizacional. Confira abaixo outras funções do RH e dicas para que ele as cumpra com sucesso:

    * Processos de recrutamento: para que seja feito com qualidade, ele deve deixar claro para o candidato as expectativas da empresa e passar todos os dados detalhados sobre a vaga, além de preparar bem todas as etapas. “Quanto melhor a seleção, mais competitiva a empresa vai ser”, disse a presidente da ABRH-Nacional, com a explicação de que será possível contratar os melhores profissionais.
    * Desenvolvimento de carreira: os profissionais estão muito exigentes, então é preciso alinhar o que eles desejam com o que a empresa quer deles. Para isso, o RH deve entender bem do negócio, de planejamento estratégico, para poder avaliar bem as metas e objetivos dos colaboradores, com a ajuda do gestor.
    * Avaliação de desempenho: atentar à forma de avaliação, para ver como as pessoas podem melhorar dentro da organização. Dar um feedback, mas também envolver as lideranças neste processo.
    * Política de retenção: essa é uma pauta obrigatória dentro das empresas e o RH deve estar envolvido neste processo. “Perder um talento é perder investimento”, afirmou a presidente da ABRH-Nacional.

Ana Paula Pinheiro

terça-feira, 27 de abril de 2010

Copa: 63% das empresas irão liberar os profissionais para assistir aos jogos

No dia 11 de junho, começa a Copa do Mundo na África do Sul. Os jogos serão transmitidos no Brasil às 8h30, às 11h e às 15h30. Para muitos profissionais, esses horários competem com o de trabalho. Mas será que as empresas irão liberar seus funcionários para assistir às partidas?

Um levantamento realizado pela Curriculum, com 574 empresas, apontou que 63,25% vão liberar seus colaboradores, enquanto 36,75% não irão dispensar.

"É um evento mundial, e como o Brasil é o país do futebol, seria oportuno que as empresas utilizassem este momento como uma forma de integração e capitalizassem positivamente em cima disso, melhorando o clima organizacional", afirma o presidente da Curriculum, Marcelo Abrileri.

Confraternização
Das empresas que planejam dispensar seus profissionais, 55,2% aproveitarão o momento para proporcionar uma confraternização. No entanto, 19% disseram que ainda não pensaram se vão realizar ou não algum tipo de integração entre os funcionários durante os jogos.

Dentre as empresas que irão festejar os dois primeiros jogos, 62,4% pretendem aproveitar o momento e confraternizar com os profissionais na própria empresa e 16,4%, fora do local de trabalho. Quando questionadas se pretendem patrocinar os comes e bebes, 56,9% responderam que sim e 27,1%, que patrocinarão parcialmente.

Jogos da seleção brasileira
Em relação ao primeiro jogo da seleção brasileira, que acontecerá em 15 de junho, às 15h30, 34,6% dispensarão seus funcionários uma hora antes do jogo e 86,4% irão dispensá-los também depois da conclusão da partida.

Quanto ao terceiro jogo do Brasil, que acontecerá no dia 25 de junho, às 11h,  53,1% pretendem voltar ao trabalho logo após o jogo. Caso o Brasil se classifique para as quartas de final, 83,8% pretendem continuar com os mesmos padrões de comportamento dos jogos anteriores.


Por: Karla Santana Mamona - InfoMoney

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Pesquisa mostra a visão das empresas sobre o setor de Recursos Humanos

Para 34% das empresas, o setor de RH (Recursos Humanos) é visto como estratégico, enquanto 30% o consideram um agente de mudanças. É o que aponta um levantamento realizado pela Lockwood Leadership, representada no Brasil pela consultoria Fellipelli.

"Esses índices demonstram a valorização do setor, que tem crescido nas companhias. Nos últimos anos, passamos a ser vistos como uma área dedicada a alcançar resultados específicos, melhorando a capacidade de mudança dentro das empresas", explica a sócia-diretora da consultoria, Adriana Fellipelli.

A pesquisa afirma que essa visão reflete as modificações que têm ocorrido no setor. Para 36% dos entrevistados, o papel do RH mudou muito nos últimos três anos, atendendo às novas necessidades das empresas, e 21% acreditam que as mudanças foram radicais, com reestruturações substanciais nos serviços.

Em relação às mudanças ocasionadas pela crise econômica, 46% das empresas disseram que o impacto foi grande, com modificações nos serviços oferecidos. Os profissionais afirmaram que, além de incluir mais táticas de gerenciamento de crise nos treinamentos, tiveram de reorganizar suas estratégias de gestão devido ao corte de custos.

Desafio para próximos anos

Para os próximos cinco anos, o maior desafio do setor é o desenvolvimento de lideranças. A gestão de talentos, o equilíbrio entre as necessidades globais e locais, mudança de gestão e transformações culturais também foram citados pelos entrevistados.

“O panorama atual exige que o setor esteja focado em identificar os potenciais líderes e desenvolver suas habilidades profissionais, além de gerir adequadamente os talentos. Dessa maneira, poderemos explorar o que cada colaborador tem de melhor, respeitando a individualidade e compondo a mão-de-obra de forma inteligente", diz Adriana.

Ela acrescenta ainda que, no Brasil, essas necessidades são maiores devido ao desenvolvimento da economia e à crescente posição de destaque do País no cenário internacional.

Serviços mais valorizados

A pesquisa aponta que os serviços do RH mais valorizados pelo público interno das empresas são realização de treinamentos, apontado por 30% e a avaliação do trabalho (20%).

"A pesquisa revela a cara do RH atualmente: um setor estratégico, com a função de consultoria e coaching, e não somente administrativa", finaliza Adriana. 

Fonte: Infomoney - São Paulo


sexta-feira, 23 de abril de 2010

Você é Hands On?

Max Gehringer
Colunista da Revista EXAME
Vi um anúncio de emprego. A vaga era de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais. E a empresa exigia que os interessados possuíssem - sem contar a formação superior - liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem HANDS ON. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico.
Não que esse fosse algum exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.
E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
 Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabiana conseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno.. E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, Gerente da Contabilidade.


Seu Borges:
- Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.
Fabiana:
- In a hurry!
Seu Borges:
- Saúde.
Fabiana:
- Não, Seu Borges, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?
Seu Borges:
- E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?
Fabiana:
- O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.
Seu Borges:
-- Não, não.. Cópias normais mesmo.
Fabiana:
- Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.
Seu Borges:
- Fabiana, desse jeito não vai dar!
Fabiana:
- E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.
Seu Borges:
- Como assim?
Fabiana:
- É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.
Seu Borges:
- Olha, neste momento, eu só preciso das três cópias.
Fabiana:
- Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...
Seu Borges:
- Futuro? Que futuro?
Fabiana:
- É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.
Seu Borges:
- Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!
Fabiana:
- Sei. Mas o senhor é hands on?
Seu Borges:
- Hã?
Fabiana:
- Hands on....Mão na massa.
Seu Borges:
- Claro que sou!
Fabiana:
- Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.
Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria nossa salinha do café com a Fundação Alfred Nobel.
Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática e energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação.. ... só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as Empresas modernas torcem o nariz:

O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Sobram empregos, faltam trabalhadores

Ao mesmo tempo em que milhões de pessoas se amontoam em filas todos os dias em busca de um emprego, sobram vagas no concorrido mercado de trabalho. Esse fenômeno, tipicamente brasileiro, evidencia o descompasso histórico entre a oferta de oportunidades e o número de pessoas aptas a aproveitá-las. Apontado como gargalo quase intransponível, a ociosidade de postos que exigem preparo e formação tende a se agravar em períodos de expansão econômica.

Se as previsões de crescimento para 2010 se confirmarem e o Brasil aumentar seu Produto Interno Bruto (PIB) na casa dos 6%, a necessidade por mão de obra qualificada atingirá níveis recordes no país, advertem os especialistas. "Toda vez que o Brasil cresce mais do que 4,5%, há escassez de gente especializada. Esse número é cabalístico", resume José Pastore, professor titular da Faculdade de Economia e Administração e da Fundação Instituto de Administração (USP) e consultor em relações do trabalho e recursos humanos.

Os setores mais carentes de profissionais gabaritados são também os que, nos últimos dois anos, se destacaram por atrair grandes investimentos. Companhias petroquímicas e de infraestrutura, por exemplo, estão sendo obrigadas a recrutar pessoas até em outros países para ocupar cargos no Brasil. Empresas de tecnologia da informação, meio ambiente e aquelas voltadas ao agronegócio adotam saídas semelhantes.

A escassez não escolhe sexo ou idade e está pulverizada por todas as regiões. Praticamente todos os estados brasileiros contam com um pequeno exército de pessoas com capacidade de trabalho e experiência, mas fora do mercado. Na Bahia, são 183.770; no Pará, 53.637 e no Rio Grande do Norte, 35.940. "Resolver esse problema vai levar tempo, apesar dos avanços verificados na educação e na profissionalização do trabalhador", completa Alcides Leite, professor de Economia da Trevisan Escola de Negócios.

Cerca de 650 mil profissionais com qualificação e experiência ficarão sem emprego ao longo de 2010. É o saldo entre a oferta e demanda de mão de obra, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). "Isso depende das variáveis típicas de cada estado e de cada atividade econômica. A agricultura vai precisar de mais de 10 mil trabalhadores em São Paulo, mas vai dispensar 6.191 na Bahia", exemplifica o pesquisador Fernando Mattos, do Ipea. Para o professor do departamento de administração da Universidade de Brasília (UnB) Jorge Pinho, o Brasil paga o preço de ter abandonado o ensino técnico. "De forma enganosa, o empresariado colocou profissionais graduados, abundantes na época de recessão, em funções técnicas, acreditando que iam ganhar com isso", completa.

Diagnóstico

A crise econômica m undial refletiu negativamente sobre o ritmo de absorção de trabalhadores qualificados. Entre 2005 e 2007, o país experimentou taxas expressivas de contratação de profissionais bem preparados e experientes. Com a queda da atividade econômica no Brasil e no exterior, a estagnação que atingiu o emprego como um todo prejudicou, sobretudo, a recolocação dessas pessoas. "A crise econômica mundial freou o mercado de trabalho brasileiro, mas não o fez piorar. Aquele avanço entre 2007 e 2008 não se repetiu de 2008 para 2009, mas também não houve recuo. O mercado, simplesmente, deixa de melhorar", analisa o gerente da pesquisa mensal de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo.

 Correio Braziliense
Letícia Nobre
Luciano Pires
Publicação: 12/04/2010 09:02

domingo, 18 de abril de 2010

O que de fato define se você será aprovado na entrevista

Você já ouviu falar de entrevistas por competências? É uma metodologia que muitas profissionais de RH e headhunters utilizam para verificar se o profissional entrevistado apresenta ou não determinada característica e em que grau.

Alguns profissionais já chegaram a me perguntar se estudar esta metodologia pode fazer com que eles se saiam melhor na entrevista, e minha resposta categórica é NÃO!

Obviamente que as competências requeridas para cada posição devem – e serão – avaliadas, mas não são elas que definirão sozinhas se você vai ser selecionado ou não. Um gestor que faz uma entrevista de seleção para o seu time quer sempre responder DUAS perguntas: “eu gosto deste cara?” e “o que a gente tem aqui vai deixar este cara motivado?”

E para responder estas perguntas não adianta estudar e nem se preparar muito. É como preparar-se para um encontro amoroso e ter a certeza de que sua preparação vai ser definitiva para que a pessoa goste de você ou não. Tem uma hora que o lance é o da química mesmo.

Muito do “perfil da vaga” é esta química que é necessária para que uma pessoa seja selecionada e também para que ela dê certo dentro da estrutura da empresa.

Por isso o mais certo a fazer em uma entrevista é mostrar – o mais transparentemente possível – quem você é. Isto porque se você não tiver compatibilidade com o seu futuro chefe é bom que vocês descubram isto na entrevista, porque se isto não for revelado neste momento com certeza virá à tona depois que você for contratado e aí será pior.

Por uma questão de atendimento a políticas e normas internas (compliance) muitas empresas não vão fazer perguntas sobre qualquer assunto da sua vida pessoal, mas algumas informações podem ser relevantes para ajudar no seu processo de seleção.  Por isto você mesmo pode comentar detalhes como se você gosta de esportes, se os pratica, se é músico, se tem um blog e sobre o que escreve, se tem Orkut , etc.

Nesta identificação o entrevistador poderá ao menos ter mais informações sobre a aderência de seu perfil (palavra bonita para verificar se tem “química”, lembra?)  à empresa, ao time dele e como subordinado.

E neste momento também vale uma reflexão sobre o tipo de informação que você disponibiliza em seu twitter, linkedin, blog, facebook ou qualquer outro tipo de mídia social.
BOA SORTE!!

Escrito por Marcelo Cuellar

sábado, 17 de abril de 2010

Vaga em aberto: Analista de RH

Analista de Recursos Humanos â BH/MG (01 VAGA)
Sexo: Feminino
Graduação completa em Psicologia com CRP. Experiência: Sólida em Recrutamento e Seleção de Pessoal; Avaliação Psicológica/Elaboração de Laudos; Entrevista por Competência e Departamento Pessoal. Desejável: Pós-Graduação em Psicologia Organizacional, Gestão de RH ou afins; Inglês ou Espanhol básico.
Salário: R$ 2.300,00 + benefícios.

Enviar currículo com cargo pretendido no campo assunto para: contatoc@hjrh. com.br - ATENÇAO: Currículos fora do perfil, ou sem o cargo pretendido, serão descartados.  

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Dicas indispensáveis para se tornar um RH Estratégico

Patrícia Bispo – RH.com.br

Se antes a área de Recursos Humanos tinha suas atividades restritas à burocracia, hoje a realidade mostra que houve uma grande evolução. Isso porque as pessoas é que fazem a diferença para o negócio, apresentam propostas inovadoras e asseguram que uma organização destaque-se da concorrência. Nesse momento, a atuação efetiva do profissional de RH torna-se fundamental para o negócio, afinal é através da área que se identifica, por exemplo, quais os pontos fortes e fracos de uma gestão. Isso tem estimulado as empresas a verem a área de Recursos Humanos como um importante parceiro do negócio. Mas, como o RH pode efetivar sua participação nas decisões estratégicas da organização? Veja abaixo, algumas fatores que estão diretamente relacionados ao RH Estratégico.

1.    Ficar na chamada Zona de Conforto é um verdadeiro veneno para qualquer profissional e quem atua na área de Recursos Humanos deve ter consciência de que ficar "congelado" só o tornará apenas um setor sem relevância alguma.
2.    Mas como fugir da Zona de Conforto? Isso se faz através do autodesenvolvimento, de momentos dedicados ao aprendizado. Trocar informações com outros profissionais de RH que atuam na área é fundamental. Também é muito válido manter-se atualizado com o que ocorre além dos portões da empresa e, nesse momento, a rede de relacionamentos - o chamado networking torna-se muito valioso. Participar de grupos de intercâmbio também agrega valor ao RH Estratégico.
3.    Para ser estratégico é preciso conhecer o negócio da empresa. É fundamental saber como os processos ocorrem no dia a dia e para isso, deve-se interagir com profissionais que atuam em outros setores.
4.    Ter consciência de que ninguém é dono da verdade é fator decisivo para um RH Estratégico. Por isso, ao interagir com outros profissionais que atuam em outros departamentos da organização, deve-se perguntar o papel de cada um e como é possível contribuir para que o setor melhore sua performance.
5.    Procurar gestores para interagir e profissionais mais experientes é uma ação constante do profissional de RH que deseja contribuir estrategicamente para o negócio da organização.
6.    A troca de conhecimento também é vista como aliada do RH Estratégico. Ao manter relacionamento com outros profissionais, nada mais justo do que promover um intercâmbio de informações e não apenas "pedir". Também é necessário oferecer algo em troca, conversar, disseminar ideias que agreguem valor às atividades de outros profissionais.
7.    Geralmente, as reuniões tornam-se cansativas quando levam horas. No entanto, há momentos em que as áreas estratégicas precisam sentar, trocar experiências, apresentar propostas e mostrar o seu valor diante do negócio. Por esse motivo, o profissional de RH considerado estratégico nunca foge de encontros dessa natureza. Ele precisa estar presente e mostrar que existe.
8.    Mas mostrar que está presente e existe não significa apenas ocupar uma cadeira. O profissional estratégico vai além e se prepara com antecedência para esses encontros. Diante disso, cabe ao RH levar propostas para fatores que ele considere relevantes ao negócio e não se torne apenas um ouvinte.
9.    Durante uma reunião estratégica, em que decisões precisam ser tomadas, os participantes precisam estar integrados com o que será discutido. Por isso, não custa parar e dedicar um tempo na sua agenda para ver as questões que serão abordadas em uma reunião com os dirigentes organizacionais. Isso permitirá que o RH leve propostas consistentes sobre determinados assuntos.
10. As reuniões normalmente são pré-agendadas. Mas, geralmente, no decorrer dos trabalhos outros assuntos que não constam na pauta surgem naturalmente. Quando isso acontecer, o RH deve ser um bom ouvinte e pedir mais informações sobre o fato. Isso permitirá que a área apresente soluções para problemas que impactam diretamente no negócio. Se durante a reunião o tempo for insuficiente para interagir com o outro profissional que apresentou um fator relevante, é aconselhável pedir marcar uma conversa posterior para obter mais informações.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Um em cada três líderes de RH influencia decisões estratégicas nas empresas


Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Apenas um em cada três líderes da área de RH (recursos humanos) influencia as decisões estratégicas da empresa, revelou pesquisa realizada pela consultoria Right Management.

Além disso, os dados mostraram que apenas um em cada quatro profissionais da área participa efetivamente das decisões executivas.

De acordo com o vice-presidente executivo da Right para as Américas, George Herrmann, em organizações de alto desempenho, a participação mais efetiva do RH nas decisões das empresas têm se tornado uma reivindicação frequente. Porém, segundo os dados, isso parece estar pouco disseminado.

O papel do RH
Ele explicou que o líder da área de RH é responsável por garantir que o diretor-executivo perceba o valor das pessoas e invista em uma estratégia de talentos alinhada com os objetivos da empresa.

“Se o RH decide fazer parte das decisões executivas, deve mostrar para o board da empresa o valor e o impacto com que suas estratégias contribuem para o desempenho da companhia”, afirmou.

Para isso, é preciso que ele entenda cada uma das pessoas que compõem a liderança da empresa, cargos e atividades realizadas. Normalmente, o board das empresas é formado pelos seguintes profissionais:

CFO (Chief Financial Officer): responsável pelo desempenho financeiro e valor da empresa para os acionistas;
COO (Chief Operating Officer): visualiza a execução de planos de negócios e eficiência operacional;
CEO (Chief Executive Officer): responde pela estratégia geral da empresa e por seu desempenho.

Segundo a Right, entender cada um desses cargos e a relação deles com os objetivos de negócios da empresa é um fator decisivo na elaboração de um discurso que os impacte.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Estudo revela o que é capital erótico e como ele ajuda na carreira


Por: Flávia Furlan Nunes - InfoMoney

Michelle e Barack Obama têm isso. Carla Bruni e David Beckham também. Você sabe o que é o capital erótico e qual a sua importância para o mercado de trabalho?

Uma pesquisa realizada na London School of Economics and Political Science, por Catherine Hakim, revelou que este capital é uma commodity implícita, porém poderosa, que conta tanto quanto as qualificações educacionais no mercado de trabalho, no meio político, das artes e na mídia.

“Beleza e 'sex appeal' se tornaram questões pessoais mais importantes nas sociedades modernas e liberais”, afirmou a autora do estudo.

O capital
Ela definiu o capital erótico como a atratividade física e social que faz de homens e mulheres companhias encantadoras e atrativas a todos os membros da sociedade.

“Pessoas que possuem uma média alta de capital erótico são mais persuasivas e notadas como honestas e competentes. Eles acham mais fácil fazer amigos, conseguir emprego, casar e tendem a ganhar 15% mais do que a média”, disse Catherine.

O estudo foi publicado na European Sociological Review e concluiu que o erótico é o quarto capital que as pessoas devem ter, assim como o econômico, cultural e social.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Há pequenos príncipes na sua empresa?

Floriano Serra – RH.com.br

Desde que foi lançado em 1943, o livro "O Pequeno Príncipe", do jornalista e piloto francês Antoine de Saint-Exupéry já vendeu mais de 80 milhões de exemplares e foi traduzido para, pelo menos, 160 idiomas, atravessando gerações. Apesar desse sucesso fenomenal, ainda hoje encontramos pessoas pedantes e insensíveis que desqualificam essa extraordinária obra - que, aliás, é um dos meus livros de cabeceira - há décadas. Essas pessoas: não sabem o que dizem e nem o que estão perdendo. Aliás, a explicação para essa atitude está no próprio livro: "só se vê (ou se lê) bem com o coração". Lóóógo...

Há algum tempo visitei a exposição do Pequeno Príncipe na OCA, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Uma festa para os olhos e para a alma. Havia magia e emoção no ar. Havia ternura e empatia entre os presentes - quase uma cumplicidade. E eu não pude deixar de pensar que tudo aquilo era exatamente o que está faltando à maioria dos dirigentes e gestores das organizações. Como o leitor deve saber, o atual ambiente hostil e cruel de muitas empresas está preocupando estudiosos, profissionais da saúde, entidades ligadas aos direitos humanos e à qualidade vida - e até autoridades governamentais. A disseminação das mensagens humanas, pacíficas e sensíveis do Pequeno Príncipe certamente ajudariam muito a transformar o local de trabalho em centro de lucros e realizações e não de ameaças e sofrimentos.

Mas se nem os suicídios anunciados, nem o mortal estresse que assola as empresas, na forma do terrível burnout, nem o aumento dos processos trabalhistas por assédio moral - se nem esses dramas, prejuízos e ameaças estão sensibilizando aquelas organizações para a necessidade de uma urgente revisão da qualidade das relações no trabalho e das formas de pressão para aumento de produtividade, é difícil imaginar o que poderá ser feito para mudar o quadro. Pela mesma razão é fácil imaginar porque o Pequeno Príncipe não tem acesso a essas empresas. E, no entanto, há tantas boas lições de liderança descritas pelo principezinho...

- "Cativar é criar laços. Se tu me cativas, teremos necessidade um do outro".
Haverá melhor maneira de se obter o espírito de equipe, a lealdade, a parceria e o comprometimento? Bastará ao gestor cativar seus colaboradores. Simples assim.

- "O essencial é invisível para os olhos".
Não seria esta a melhor forma de conduzir os processos de seleção de pessoal? Buscando descobrir a essência dos candidatos ao invés dos seus títulos acadêmicos?

No livro, quando um desenho é mostrado às pessoas com a pergunta: "este desenho te dá medo?", a resposta dos adultos sempre é: "por que o desenho de um chapéu me daria medo?" O pessoal que anda tão interessado em criatividade e inovação deveria ler pelo menos esse trecho para descobrir que não se trata de um chapéu. Como se pode falar de inovação e criatividade quando se vê teimosamente um chapéu num desenho que mostra, no seu significado, toda a capacidade da fantasia e da imaginação?

A maioria das empresas hoje parece povoada por "cogumelos" - que, na sua indignação, é como o Pequeno Príncipe chama as pessoas que só pensam em coisas "sérias", como números, contas e resultados... - pessoas que "nunca cheiraram flores, olharam estrelas e nunca amaram ninguém".

Enfim, certamente não será este artigo que fará as empresas darem crachá ao Pequeno Príncipe. Nem será por causa dele que alguma empresa designará um dia e hora para que todos os seus funcionários visitem a exposição. Ou, quem sabe, aproveitando o Natal, distribuam o livro para suas equipes. Não creio. Se isso acontecer (e eu gostaria de ser informado), prefiro acreditar que será um milagre de Natal. De qualquer maneira, fica aqui a sugestão.

Enquanto isso, O Pequeno Príncipe continuará sua jornada de encantar pessoas de 8 a 80 anos. Diante desse continuo sucesso do livro, só resta aos resistentes e críticos torcerem os próprios narizes. Ou tentarem a experiência de cativar alguém. Penso que não há muito que hesitar entre ficar de nariz torto ou ganhar uma legião de amigos e de colaboradores felizes.

Floriano Serra, psicólogo, consultor de empresas para processos comportamentais, palestrante e articulista, autor de vários livros sobre comportamento humano. É especializado em Análise Transacional e Programação Neuro Linguística. Tem pós-graduação em Marketing. Já foi Diretor Corporativo de Recursos Humanos de várias empresas nacionais e multinacionais. Em 1996, pela sua atuação inovadora em RH, recebeu o Prêmio Destaque RH do Ano, outorgado pela revista Gestão Plus & RH em Síntese. Atualmente Floriano é diretor-presidente do IPAT - Instituto Paulista de Análise Transacional (www.ipat.com.br) e da SOMMA4 Consultoria para Desenvolvimento Pessoal e Organizacional. Com frequência, ministra palestras e seminários comportamentais"in company" em todo o Brasil, presta consultoria em Recursos Humanos e Processos Comportamentais, realiza "coatching" e aconselhamento para executivos e continua escrevendo livros e artigos - inclusive mantendo colunas fixas em algumas revistas e sites

sábado, 3 de abril de 2010

Vagas para RH

Voith contrata:

Analista de RH
Experiência anteriror com Recrutamento, Seleção, Treinamento,  Avaliação de Desempenho, Rotinas de Pessoal (todo o processo de admissão) e demais rotinas administrativas inerentes ao setor.
Formação: Psicologia
Benefícios: VT, VR, Plano de Saúde, Assistência Odontológica, Convênio Farmácia, Estacionamento
 
Interessados encaminhar currículo com PRETENSÃO SALARIAL e o cógido Analista de RH no campo assunto para rhvoith@gmail. com


Cargo: ANALISTA DE RH

Quantidade de vagas: 01

Local da vaga: Sul de Minas

Formação Acadêmica: Graduação completa em Psicologia, desejável Pós-Graduação.

Descrição das atividades: Responsável pelo desenvolvimento, implantação e acompanhamento das atividades de Recursos Humanos, relativas a Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Cargos e Salários e Benefícios, a fim de contribuir para a satisfação e a otimização da produtividade dos empregados das empresas do grupo.

Conhecimentos específicos:
 Conhecimento de informática, com ênfase em editores de textos e planilha eletrônica;
 Inglês fluente;
 CRP ativo;
Conhecimento em recrutamento e seleção de pessoal;
Conhecimentos em aplicação e mensuração de testes psicológicos e elaboração de laudos e pareceres;
Conhecimento em avaliação de desempenho;
Conhecimento em pesquisa de clima;
Conhecimento em procedimentos de treinamentos técnicos e comportamentais.

Horário de trabalho: Comercial

Benefícios: Plano de saúde + alimentação na empresa + VT + moradia 03 primeiros meses

INTERESSADOS DEVERÃO ENCAMINHAR CURRÍCULOS PARA recrutamento@totalrh.com.br COLOCANDO A PRETENSÃO SALARIAL

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Contratados pelo Q.I., Demitidos pelo Q.E.

No universo corporativo, bem como nos demais segmentos da nossa vida, terão sucesso aqueles que dedicados ao seu aperfeiçoamento pessoal, com boa dose de resiliência e determinação, se adaptarem ao meio e àqueles com quem convivem.

Por Waleska Farias* - Revista Época Negócios

Até pouco tempo atrás, as considerações a respeito do Q.I. (quociente intelectual) das pessoas nos levou a crença de que o sucesso de nossas conquistas estava prioritariamente ligado à nossa qualificação acadêmica. Eram vistos como gênio e fadados ao sucesso aqueles que gabaritavam testes e tinham agilidade de raciocínio.
Diante dessa afirmação, por muito tempo admitimos que esse fosse o grande propósito da vida: promover a capacitação técnica, pois os mais inteligentes tornar-se-iam os principais agentes de mudança no universo corporativo. Mesmo na atualidade, quando das entrevistas de emprego, ainda é comum que aspectos como conhecimento técnico e experiência na função sejam os principais requisitos no processos de contratação profissional.
Com o passar do tempo, estudos a respeito da excelência humana, comprovaram que as pessoas com Q.I. excepcional não eram, obrigatoriamente, bem-sucedidas profissionalmente. Enquanto outras com QI Moderado, mas dotadas de determinadas competências emocionais sobressaíam-se em suas carreiras. Aspectos como empatia, autogestão, proatividade e flexibilidade passaram a pautar a condição de bem-sucedido no mercado de trabalho.
São recorrentes as queixas de empresários sobre seus colaboradores, dada a dificuldade de se relacionarem em equipe. Ouve-se muito a respeito de centralização, reatividade a críticas e postura defensiva nas empresas.
Na prática, constata-se que as empresas, cada vez mais, tentam munir-se de recursos que possibilitem antever características relacionadas ao perfil sociopsicológico de seus colaboradores e evitar contratações indevidas. Inclusive, um dos papéis do RH é buscar suporte através dos testes de aferição de perfil, que traga luz às questões referentes ao padrão comportamental e temperamento de seus futuros colaboradores.
É sabido que a contratação de um profissional desprovido de ética, respeito mútuo e disposição para atuar em conjunto pode comprometer o clima no ambiente de trabalho e provocar sérios problemas à equipe e por consequência à empresa. E não é comum ver um candidato fazer mea culpa na entrevista e confessar que não gosta de trabalhar em equipe, não digere bem críticas e muito menos alguma repreensão sobre sua conduta na empresa.
Dada a dificuldade de manter um convívio saudável nos ambientes de trabalho, são cada vez mais recorrentes casos sobre assédio moral e justa causa nas empresas, decorrentes de problemas de ordem emocional. Portanto é essencial aprender a controlar a ansiedade e impulsividade. O fato de trabalharmos expostos e sob pressão, além de muitas vezes termos de interagir com pessoas, aparentemente, tão diferentes de nós, ao longo do tempo, propicia uma animosidade por vezes desconhecidas até mesmo de nós próprios.
Independente de termos ou não razão, somos avaliados o tempo inteiro pela ótica de outras pessoas, que nem sempre comungam das nossas ideias e opiniões. Nos ajuda ter consciência de que, assim como nós, os outros também têm suas limitações, e antes de assumirmos uma postura expressa de oposição àqueles com quem trabalhamos, é preferível, em alguns casos, procurar uma oportunidade de trabalho em outro local antes de macularmos nossa reputação e credibilidade profissional.
Certo ditado fala que “não somos o que dizemos, mas o que fazemos”. Fato esse que nos leva a refletir sobre como nossas atitudes influenciam na formação da nossa imagem, pois somos constantemente avaliados por nossas ações e reações e através delas é que as pessoas formam e expressam opiniões a nosso respeito.
Vale ressaltar que o conhecimento técnico e especializado será sempre de fundamental importância, pois é o recurso que nos torna capazes de desempenhar as funções pelas quais somos responsáveis. Mas o desenvolvimento das competências emocionais, no longo prazo, é o que permitirá a nossa sustentabilidade pessoal e excelência das nossas relações de trabalho.
Nesse contexto a única forma de nos permite conquistar a confiança de nossos colegas e chefias e certa estabilidade na empresa e pensar duas vezes antes de agir, tendo conhecimento de que, a despeito de nossas habilidades acadêmicas, são nossas decisões e forma como interagimos nas nossas relações interpessoais que pautarão o sucesso ou fracasso das nossas conquistas profissionais.
Vale ressaltar que o conhecimento técnico e especializado será sempre de fundamental importância, pois é o recurso que nos torna capazes de desempenhar as funções pelas quais somos responsáveis. Mas o desenvolvimento das competências emocionais, no longo prazo, é o que permitirá a nossa sustentabilidade pessoal e excelência das nossas relações de trabalho.
No universo corporativo, bem como nos demais segmentos da nossa vida, terão sucesso aqueles que dedicados ao seu aperfeiçoamento pessoal, com boa dose de resiliência e determinação, se adaptarem ao meio e àqueles com quem convivem. E somente a criação de um diferencial pelo desenvolvimento das habilidades emocionais nos distanciará do estigma de sermos contratados pelo Q.I. e demitidos pelo Q.E. (Inteligência Emocional).

* Waleska Farias  é coach e consultora de gestão de carreira e imagem. É especializada em Coaching Integrado - Coaching Executivo, Life Coaching e Quantum Evolution pelo ICI Integrated Coaching Institute - Credenciado pelo ICF International Coach Federation, Treinamento & Desenvolvimento (ABTD), “Leader Trainning” (Instituto Tadashi Kadomoto), Programação Neurolinguistica (INAp)