sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Consultor de RH - Rio de Janeiro


Contratante: Multinacional de grande porte no segmento industrial.

Reportando-se ao Diretor de Recursos Humanos da empresa, o profissional desempenhará as seguintes funções:
- Atender todas as áreas de negócio da empresa;
- Condução de todos os processos de Recrutamento e Seleção;
- Desenho e implementação do plano de Treinamento e Desenvolvimento;
- Atuar na manutenção do ambiente organizacional;

Perfil Desejado:

- Formação superior completa em psicologia, administração, pedagogia; engenharia de produção;
- MBA ou Pós-Graduação na área;
- Inglês Fluente;
- Forte conhecimentos generalistas em todos os subsistemas de RH;
- Perfil dinâmico, hands on, pró-ativo e com bom relacionamento interpessoal completam o perfil.

Os interessados dentro do perfil devem encaminhar cv para o e-mail da consultora responsável por essa vaga: menithey.antunes@roberthalf.com.br
Os que não tiverem interesse, por favor, repassem esse e-mail para profissionais da área.



quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Vaga para Analista de RH

Cargo: Analista de RH

Formação: Psicologia (últimos períodos ou recém formado)
Idade: Indiferente
Sexo: Preferencialmente masculino (trabalhar em empresa de construção cívil)
Salário: Enviar pretensão e último salário
Atividades: Será responsável por todo processo de implantação do setor de Recuros Humanos da empresa, sendo acompanhado por uma consultoria durante o período de implantação. Após será responsável pelo setor.
Necessário ter experiência com recrutamento e seleção, aplicação de testes como Palográfico e PMK, avaliação de desempenho, elaboração e manutenção de plano de cargos e salários, administração de conflitos entre funcionários.

Enviar currículo para RH.RECRUTADOR@YMAIL.COM

Vagas para RH em São Paulo

Analista de Remuneração Sr


Vaga: Efetiva

Salário negociável (enviar pretensão salarial) + benefícios: VT + VR R$ 16,88 + VA + AM + AO + SV

Horário de trabalho: Segunda a sexta, das 09:00 ás 18:00 hs

Local: São Bento

Perfil: Conhecimento anterior na área de remuneração, com ampla atuação. Conhecer sistema Mercer e Hay Group.

Imprescindível ter o inglês fluente (desejável francês fluente)

Analista de Benefícios Sr

Vaga: Efetiva

Salário negociável (enviar pretensão salarial) + benefícios: VT + VR R$ 16,88 + VA + AM + AO + SV

Horário de trabalho: Segunda a sexta, das 09:00 ás 18:00 hs

Local: São Bento

Perfil: Conhecimento anterior na área de benefícios desde a implantação de Assistência Médica, administração de contratos com seguradoras e prestadoras de serviços de benefícios de um modo geral (CM, CO, Seguro de vida, alimentação e refeição, transporte, segurança e medicina do trabalho).

Desejável: Que já tenha trabalhado com a empresa VB – vales transporte, Visa Vale e alimentação e AON melhor.

Imprescindível ter o inglês fluente (desejável francês fluente)

Interessados poderão enviar currículo no e-mail: yarafreitas@bancocacique.com.br - Cód RH

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O que dizem os especialistas sobre questões inusitadas feitas em entrevistas de emprego

Quantas vezes você já se pegou, antes de uma entrevista de emprego, escolhendo as palavras certas para responder perguntas clássicas dos recrutadores, como: por que você acha que é a pessoa certa para essa vaga? Ou: onde espera estar daqui a cinco anos? Questões óbvias estimulam respostas prontas, afirmam especialistas em recursos humanos. Para quebrar essa previsibilidade, profissionais da área têm apostado em perguntas incomuns e inesperadas, capazes de desconcertar até o mais preparado dos candidatos.
Para mostrar a variedade de assuntos que podem surgir durante uma entrevista, o MonsterBrasil.com, site de recrutamento e seleção on-line, publicou uma lista com cem questões que podem surgir quando entrevistador e entrevistado estão frente a frente. A partir dela, o Boa Chance selecionou as mais inusitadas e convidou consultores de RH para dar as respostas... ou melhor, para explicar o que está em jogo por trás de cada pergunta. Confira os que os especialistas dizem na reportagem de Paula Dias e Ione Luques, publicada neste domingo pelo Globo.
Como reagir, por exemplo, quando o entrevistador manda, na lata: qual é o seu maior medo? Ou então quando ele pede para você citar cinco funções para um lápis, acrescentando que a de escrever não vale? Rodolfo Ohl, diretor do site, diz que não importa o quanto estranha ou engraçada seja a pergunta: o candidato deve ser sempre sincero e transparente:
- O principal objetivo desse tipo de questão é avaliar não só a competência, mas também o perfil comportamental do entrevistado.
Na roda viva dos processos seletivos, uma coisa é certa: entrevistadores não medem esforços - e técnicas especiais de recrutamento - para descobrir se determinado profissional é ou não a aposta certa para uma vaga. Vale pedir para voltar ao passado, soltar a criatividade e até imaginar situações hipotéticas.
Na pergunta "Qual é a sua memória de infância preferida?", por exemplo, a tentativa é observar como anda o controle emocional do candidato. Tudo é válido, menos chorar.
Confira as perguntas mais inusitadas feitas em entrevistas de emprego e o que dizem os especialistas em RH:
1 - Que estado da federação você apagaria do mapa?O objetivo aqui é provocar estranhamento e testar a capacidade de questionamento do candidato. Uma resposta possível: "não se pode apagar nenhum, mas se é para escolher, opto por um que ainda não conheço".
2 - Cite cinco formas de usar um lápis. Escrever não vale. A ideia é testar a capacidade de o candidato pensar "fora da caixa", ou seja, de forma inovadora. Como a maioria dessas perguntas, não há resposta certa: ele pode dizer que faria do lápis uma haste de bandeirinha, um prendedor de cabelo etc., mas o que vale é soltar a imaginação e exercitar a criatividade.
3 - Qual é a sua memória de infância preferida? A questão mede a maturidade emocional do entrevistado. Há quem lembre do irmão, de um Natal ou de uma viagem. Tudo é válido, menos chorar.
4 - Quantas vezes os ponteiros de um relógio se sobrepõem por dia? A resposta correta (22) é o de menos no caso de perguntas como essa. A ideia aqui é observar o raciocínio lógico da pessoa. Vale até pedir um papel para calcular. Só não vale dizer "não sei".
5 - O que você faria se, num almoço de negócios, seu filé chegasse bem passado, em vez de malpassado, como gosta? A resposta serve para avaliar o grau de segurança do candidato. Ele pode ser firme ao recusar o prato e ao mesmo tempo delicado ao explicar que preferia o bife malpassado.
6 - Se você descobrisse que sua empresa está fazendo algo ilegal, como reagiria? A ética do candidato está sendo posta em xeque. Recomenda-se responder que denunciaria.
7 - Descreva uma pessoa que fez diferença na sua carreira. Saber quem o candidato admira é uma forma de entender como ele é ou gostaria de ser. Pode-se citar, mas não é recomendável, familiares e professores. Opte por um ex-gestor, colega de trabalho ou até autor ou empresário conhecido.
8 - Se tivesse que escolher algum poder de super-herói, qual seria? A questão ajuda a traçar o perfil do candidato: a resposta indica quais ferramentas ele usaria para resolver um possível problema. Ao escolher o poder, ele deve enfatizar uma característica que tem ou que gostaria de ter.
9 - Que animal você seria? É a chamada pergunta projetiva: a pessoa tende a projetar no animal uma característica que valoriza ou que gostaria de ter, como lealdade, liderança, ousadia e autonomia.
10 - Você tem alguma pergunta para mim?Não se trata de tentativa de inverter o jogo entre entrevistador e entrevistado, mas sim de descobrir o quanto o candidato conhece a empresa e/ou está interessado. Não diga que já sabe tudo: pergunte sobre as funções ligadas ao cargo, horário e até salário.
11 - Qual é o seu maior medo? O importante não é o que nos causa medo, mas o que se faz para superá-lo. Se a pessoa tem medo de se apresentar em público, deve admitir a falha, mas, sabendo que a vaga exige essa aptidão, informar que já se matriculou num curso sobre técnicas específicas. É fundamental ser honesto e mostrar que está se esforçando para superar seus medos.
12 - Se eu fosse seu supervisor e te pedisse para fazer algo com que não concorda, como você reagiria?Avalia valores, profissionalismo e como o candidato lida com a autoridade. Uma boa saída é sugerir a redistribuição da tarefa e até elogiar o desempenho de algum colega mais indicado ao trabalho.
13 - Diga-me algo sobre você que eu não deveria saber.Fale dos seus pontos fracos, mas nunca sem informar o que está sendo feito para amenizar ou corrigir o problema. Por exemplo: "não tenho inglês fluente, mas estou fazendo conversação para melhorar vocabulário 


Fonte: O Globo

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Entrevista por competência está cada vez mais presente nas empresas

Por: Equipe InfoMoney

Conhecer bem os futuros funcionários é um desafio quando se trata de recrutamento. Em razão disso, cresceu o número de empresas que aplicam um método de seleção conhecido como entrevista por competência.

"As pessoas são contratadas por seus conhecimentos técnicos e são desligadas pelas suas competências comportamentais, atitudes. Competência é saber, saber fazer e querer fazer. Muitos sabem fazer, mas às vezes têm atitudes inadequadas", disse a consultora da DM Brasil, Irene Azevedo.

Como funciona?
De acordo com Irene, a entrevista por competência analisa, por meio de perguntas, como os participantes de uma seleção para uma vaga de trabalho chegaram ao atual nível profissional. Dessa forma, analisa-se como o candidato chegou àquele resultado, provando, por meio das respostas, as qualidades que diz ter.

Esse método beneficia tanto os contratantes quanto os contratados, pois é possível conhecer mais o profissional. Além disso, com ele, as contratações são mais eficazes, diminui-se os custos com demissão e o candidato tem mais chances de trabalhar em uma empresa com valores semelhantes aos dele.

"O número de companhias que aderem à entrevista por competências cresce porque se descobriu que, na verdade, se gasta muito pouco tempo no recrutamento", afirmou a consultora

Segundo Irene, a crise mundial também é uma das responsáveis pelo crescimento dessa prática. "O momento econômico fez, desde o ano passado, com que os recrutadores ficassem mais atentos ao admitir um profissional, checando ética e valores. Antes, já havia a gestão por competências, mas nas entrevistas não se dava a atenção adequada a essa parte", concluiu.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Vagas para RH

Psicólogo(a)

Requisitos: Mínimo de 2 anos de experiência. Irá atuar com atividades de Recrutamento e Seleção,aplicação de testes psicológicos,contato com clientes.Remuneração: R$:1,500.
Interessados deverão agendar entrevista através do telefone: 31 33353574

Psicólogo(a)
Formado ou concluindo o curso com experiência em Recrutamento e Seleção e treinamento de pessoal. Horário de Trabalho de 08:00 ás 18:00.Comparecer a partir de 18/01 com CV e foto no seguinte endereço: Rua Rocha Lagoa,nº276,Nova Cachoeirinha.Tel:34229100

Gerente de RH
Com experiência em folha de pagamento e outros.Bom salário+plano de saúde+ticket.
Enviar cv para:jose.ferreira@promedmg.com.br

Melhores Empresas para Trabalhar em 2010

Estão abertas as inscrições para participar da avaliação do Great Place to Work, que elege as melhores empresas para se trabalhar. A premiação é dividida nas categorias “Melhores Brasil”, Melhores TI & Telecom”, “Melhores Rio de Janeiro” e “Melhores Executivos”, cada uma delas com requisitos específicos para participação. Além do GPTW, no início deste ano a Você S/A também recebe inscrições para participação em seu anuário sobre as melhores de 2010.

A participação nas listas propicia maior visibilidade às empresas, o que traz resultados diretos como: Diminuição do turnover, recebimento de profissionais mais qualificados no processo de recrutamento, aumento da satisfação interna e conseqüente melhoria do clima organizacional, maiores índices de satisfação e lealdade dos consumidores, dentre outras.

Cada um dos anuários possui processos específicos e além da aplicação das pesquisas de satisfação, contam com etapas como entrevistas e visitas à empresa, envio de book com relação das práticas de RH, auditorias realizadas pelo instituto responsável pela pesquisa, etc.

Maiores informações podem ser obtidas no site do Great Place to Work Institute Brasil e também no site da Revista Exame.


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

14º Congresso Mineiro de RH


Em 2010 a ABRH MG irá promover a 14ª edição do Congresso Mineiro de RH, evento que reúne grandes nomes do RH e abre espaço para discussão de temas atuais ligados à gestão de pessoas.

No ano de 2009 o tema do congresso foi “Gestão de Pessoas em Tempos de Crise: Criando Estratégias Diferenciadas” e contou com a presença do palestrante internacional Nigel Paine, ex-chefe de Treinamento e Desenvolvimento da BBC de Londres, responsável pelo desenvolvimento de mais de seis mil líderes da BBC mundialmente.

Neste ano o evento traz novidades, como a inclusão de um dia específico para realização de oficinas e sua realização está prevista para o mês de maio. Maiores informações serão divulgadas em breve, aguardem! Conheça o site da ABRH MG

domingo, 10 de janeiro de 2010

Cursos de atualização

A UNA oferece neste verão uma série de cursos de curta duração, envolvendo temas como RH, gestão de pessoas e indicadores, comunicação, etc. Vale a pena conferir! Para saber mais clique aqui.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Gestão dos ciclos na vida profissional


Conheça os movimentos que mais se repetem em nossa vida profissional e as consequências da boa ou má gestão de cada um deles. Há algum tempo assisti a uma palestra do mestre da FGV-SP, Fundação Dom Cabral (entre outras) e colega do Instituto do Marketing Industrial, Luiz Carlos Cabrera, na qual ele nos mostrou a importância de nos posicionarmos e vivermos a vida como se ela fosse formada de ciclos e, como tal, sobre a necessidade de encerrarmos cada ciclo a fim de nos liberarmos para assumir novas responsabilidades, criar novos projetos e “espantar os fantasmas”.

De fato, fazemos parte da natureza e é ela a maior prova de que a vida tem o seu equilíbrio organizado por ciclos, como por exemplo: o nascer do sol anuncia um novo dia e seu pôr prenuncia a chegada da noite; a primavera se manifesta após o inverno e, no seu final, introduz o verão, que por sua vez, se despede trazendo o outono; dormir se faz necessário para repor energias e estar acordado é condição para fazer, realizar, construir, etc.

Na vida humana, como diz Cabrera: “você pode estar começando num novo emprego, terminando uma relação, comprando uma casa, trocando de cidade, negociando um aumento, iniciando um curso de música, voltando a freqüentar a academia”. No entanto, quantos de nós procrastinamos nossas decisões, “deixando” para outro dia ou para um outro tempo que nunca chega e, com isso, passamos a conviver com vários ciclos “em aberto”, os quais acabam contribuindo negativamente nos vários contextos de nossa vida.

Sabendo da importância dos ciclos na nossa vida, achei que seria relevante trazer à reflexão, alguns exemplos que se repetem com freqüência no desenvolvimento da carreira profissional de tantas pessoas e, no final, comentar a provável conseqüência da má gestão dos ciclos.

Para aqueles que estão iniciando a carreira

A grande maioria dos jovens inicia sua carreira com toda a energia e disposição. Porém, passados alguns anos, observa-se um profissional desmotivado, sem iniciativa e com perspectivas futuras inteiramente limitadas.

Isso ocorre por uma série de razões. Entretanto, além de saber que alguns ciclos precisam ser encerrados para que outros possam ser iniciados, uma das principais causas é a falta de visão dos ciclos necessários para seu desenvolvimento.

Portanto, para aqueles que estão em inicio de carreira, recomendamos um “planejamento de ciclos”: a estruturação de como se pretende construir sua carreira ao longo dos anos. Para tanto, é preciso projetar e estabelecer metas (com prazos) até onde se quer chegar e os meios necessários.

Jamais se esqueça de que o medo pode ser um dos maiores obstáculos para o encerramento de um ciclo.

Para aqueles que estão no meio da carreira, porém com falta de perspectivas de crescimento

Tenho certeza de que você, caro leitor, sabe do que estou falando, pois se já não viveu essa situação, conhece alguém que se encontra nesse estágio.

Quantos são os profissionais que, após alguns anos, conquistaram alguns degraus na pirâmide organizacional e simplesmente estagnaram? Por que isso ocorre? O que fizeram para mudar essa situação?

Se você conversar com qualquer um desses profissionais, provavelmente escutará uma das seguintes frases: “a empresa não dá oportunidade para o pessoal antigo”; “meu chefe só vê qualidades no fulano e beltrano”; “tenho problemas de relacionamento com meu superior”; “não sei mais o que fazer para ser promovido”, e assim por diante.

Será tudo isso realidade? Ou será que esses profissionais também não conseguem enxergar os ciclos que compõem sua carreira?

Para estes, nossa recomendação é fazer uma “revisão dos ciclos” e planejar os “novos ciclos” necessários para uma retomada do desenvolvimento profissional.

Lembre-se que, além do medo, a acomodação pode ser o principal adversário de seu progresso!

Para aqueles que estão no meio de uma carreira ascensional

Os profissionais que se encontram nessa situação sentem-se competentes, confiantes, prestigiados e com a certeza de que as novas conquistas serão conseqüência natural de seu sucesso.

Para os profissionais que se encontram nesse momento de suas carreiras, nossa recomendação é fazer uma “reflexão dos ciclos passados” e a forma como cada um deles foi concluído, extrair os melhores ensinamentos e projetar os “novos ciclos”, ainda com maior consistência.

Portanto, cuidado! Com uma carreira vitoriosa até aqui, certamente o medo não marcou presença em sua trajetória, porém não se esqueça que, se de um lado a confiança é uma das principais qualidades dos profissionais vitoriosos, o seu excesso poderá criar uma “cortina” que impedirá a visão realista dos ciclos atuais e futuros de seu desenvolvimento.

Para aqueles que estão na fase final de suas carreiras

Pode parecer não haver sentido em abordar esse grupo, afinal, a carreira já está chegando ao fim e agora não há mais nada a fazer. Ledo engano, pois para a grande maioria, esse momento talvez venha a ser o mais difícil de toda carreira e, possivelmente, seja o ciclo que apresente o maior grau de complexidade para fechamento ou encerramento.

Independentemente se você foi um profissional de grandes conquistas ou não, lembre-se, em primeiro lugar, que o encerramento de uma carreira deve representar apenas o final de um dos ciclos da vida e assim como o nascer do sol anuncia um novo dia, a perspectiva do final da carreira deve ser o incentivo para a formulação de um (ou vários) ciclo que contemple aspectos que possam trazer bem estar, prazer, realização e crescimento interior.

Para quem se encontra nesse estágio da vida profissional, torna-se essencial formular ciclos que privilegiem a família, a sociedade (representada pelos seres humanos mais carentes), a saúde e a espiritualidade.

Lembre-se que a vida ainda poderá trazer muitas compensações e alegrias, as quais só terão algum sentido quando forem decorrentes de atitudes pessoais que buscaram a felicidade dos outros.

A principal conseqüência da má gestão dos ciclos na vida profissional

Todos sabemos que o stress representa uma das principais ocorrências dentro das organizações e estima-se que 70% dos brasileiros sofrem as suas conseqüências. Desse total, estima-se também que 30% sofrem da Síndrome de Burnout.

A chamada Síndrome de Burnout é definida por alguns autores como uma das conseqüências mais marcantes do estresse profissional, e se caracteriza por exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos (até como defesa emocional)”.

A não gestão atenciosa e cuidadosa dos ciclos da vida profissional, pode conduzir a pessoa a um estado de exaustão prolongada e conseqüente diminuição do interesse em relação a todas as coisas que se relacionam ao trabalho, caracterizando assim a tal síndrome.

Na medida em que os ciclos profissionais não são fechados, crescem os problemas de relacionamento com as chefias e demais colegas, cai o desempenho e o grau de cooperação com a equipe e aumentam os conflitos internos (até mesmo em relação a situações consideradas simples).

No contraponto de tais considerações, na medida em que os ciclos da vida profissional são bem geridos, aumenta-se o grau de resiliência, ou seja, a capacidade do ser humano de enfrentar as pressões e adversidades no ambiente de trabalho sem ser acometido pelo stress ou se tornar vítima da síndrome de burnout.

Acredito que as pessoas que conseguem desenvolver uma boa gestão dos ciclos da vida profissional se fortalecem e “acumulam energia” que as ajudam a resolver os problemas e superar as barreiras e dificuldades com naturalidade.

Apesar de concordar que ser resiliente é uma questão de atitude, tenho certeza que se você gerir competentemente os ciclos de sua vida profissional, encerrando-os no tempo certo ou quando as circunstâncias impuserem, ajudar-lhe-ão a fortalecer seu grau de resiliência.

Finalmente, conforme nos lembra Cabrera (tratando do assunto também na revista Você S/A), é possível perceber quando um ciclo profissional chega ao fim: “Você para de aprender, sente que sua influência sobre as decisões está diminuindo e as relações estão se desgatando”. Se chegou esse momento, é melhor iniciar o planejamento da mudança do que ser aniquilado por ela.

Torço para que você esteja gerindo com muita competência todos os ciclos de sua vida!

Por Carlos Alberto Zaffani (Consultor em Gestão de Empresas - Diretor da Zaffani Asses. Empresarial. Seu e-mail é zaffani.consult@uol.com.br)